Operação Polo Norte

Polícia Civil de Pelotas desmonta grupo criminoso

Os integrantes atuavam na zona norte da cidade, principalmente na área do tráfico

Divulgação PC - Armas, munição, drogas e dinheiro foram apreendidos na ação policial

Depois de um trabalho de investigação, do Setor de Investigação da 2ª Delegacia de Polícia Distrital de Pelotas,  que durou cerca de três meses, a equipe de policiais cumpriu, na manhã desta terça-feira (24), dez mandados de busca e apreensão, além de seis prisões preventivas de criminosos ligados ao tráfico de drogas. Durante o cumprimento dos mandados ainda foi realizada a prisão em flagrante de outros dois suspeitos, pelos crimes de tráfico de drogas, posse irregular de arma de fogo e adulteração de sinal de veículo automotor. 

Segundo o delegado César Nogueira, titular da 2ª DP, a operação, batizada de Polo Norte, se deu em referência à área de atuação do grupo no município, bem como à substância que era por eles comercializada - cocaína. Os criminosos utilizavam até mesmo máquina de cartão para receber os valores dos usuários.

"Nos últimos três meses, os policiais da Seção de Investigação da 2ª Delegacia de Polícia de Pelotas, desencadearam ações voltadas para o desmantelamento de organizações criminosas atuantes na região, voltadas a produção, fracionamento, comercialização e distribuição de entorpecentes”, salientou o delegado. As diligências elucidaram a estrutura criminosa, além de comprovar quem estava no comando da estrutura. A logística era muito bem estabelecida, com tele-entrega de drogas, sendo que os pagamentos pelos usuários eram feitos via PIX a um CNPJ, além da utilização de máquinas de cartão.

A autoridade policial afirma que as provas trazidas ao inquérito policial são robustas. "Durante o trimestre em questão, os agentes realizaram apreensões de drogas, acompanhamentos, campanas, gravações em vídeo, abordagens e interceptação telefônica e telemática, cujos elementos obtidos dão um seguro juízo acerca do cometimento dos delitos de tráfico de drogas e associação para o tráfico", destacou César Nogueira.

Os criminosos faziam venda de maconha, ecstasy e, principalmente, cocaína. "Dentro desta organização criminosa percebemos que os números usados pelos investigados faziam referência ao termo tele-entrega e partir daí conseguimos identificar e individualizar a conduta de cada um, os quais faziam armazenamento, fracionamento, tele-entrega e comando do tráfico de entorpecentes", finalizou o Delegado. 

Depois dos procedimentos de praxe, os presos foram encaminhados ao Presídio Regional de Pelotas (PRP).


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